Comercial de desodorante. Um homem se olha no espelho do banheiro. Pega o desodorante e o aplica nas axilas, vulgos suvacos, e um pouco no peito. Ao fazer isso, vem a bizarrice: ele se transforma num boneco de... chocolate! Com uma cara de palhaço, sai pelas ruas. Deixa as mulheres loucas. Uma delas, no metrô, morde a sua bunda, lambe os beiços e revira os olhinhos. Outras chocólatras, quando o vêem dando tchauzinho para as viciadas em chocolate de uma academia, passam por ele de carro e... arrancam o seu braço!!! Ele continua sorrindo, com a mesma cara de palhaço do começo.
Comercial de lanchonete. Quatro amigos estão sentados à mesa, fazendo um lanche. Estão todos devorando hambúrgueres feitos com carne de picanha. O hambúrguer é tão gostoso que acaba rápido. O que faz com que um deles, ao invés de lamber os beiços, lamba o... guardanapo. Não satisfeito, ele tenta comer a embalagem de papelão onde estava o hambúrguer. Mas não, aquele sanduíche era bom demais, e o desejo de continuar comendo-o é tão irresistível que ele se vira para... a bochecha do amigo!!!
O que é isso, gente? Será que só eu me espanto? Ninguém mais anda preocupado com a saúde mental dos publicitários? Ou vão me dizer que esse é um movimento cultural antropófago, uma espécie de saudade de Oswald de Andrade?
Meninos e meninas, cuidado. Anda muito perigoso usar desodorante e comer hambúrguer.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
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3 comentários:
Ainda não tive a (in)felicidade de ver o comercial da lanchonete. Mas já tive o (des)prazer de ver o comercial do desodorante. É mesmo ridículo!!
Parabéns pelas poesias. Adorei!
Bjs,
Temistocles
Por isso já decidi: Não como hamburger! Não uso desodorante!
Sem contar um contra a pedofilia usando cantigas tradicionais de bebê que ouvi várias vezes na CBN.
Nunca ouvi nada tão grotesco.
Celia
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