quarta-feira, 28 de agosto de 2013





Peço emprestada a sua mão
para escrever em grãos:
Anotar na areia seu sorriso
sem medo da onda borracha
Derrubar baldes de beijos
ao pé da gaivota
sem temer o vento - e o vôo.
Fazer a minha própria mão direita
escrever a vida em pegadas fofas efêmeras
sem medo, sem medo.
Peço toda você sempre na praia, no sol nascente e poente.
Peço apenas isso: um empréstimo de espumas felizes
à beira de mim.