quarta-feira, 27 de julho de 2011

Azulzinho



“Inspira e imagina uma luz azul clara envolvendo todas as vértebras da sua coluna.” Imaginei. “Inspira e agora deixa essa luz harmonizar todo o seu corpo e todos os seus chakras.” Deixei, mesmo sem saber exatamente onde eles ficam, os tais chakras. “Usa essa luz para harmonizar todos os seus corpos: físico, mental e espiritual”. Usei um céu de azul lavado e de fato arrumei a casa depois de uma noite difícil. “Inspira, abre o peito, coração pra frente”. Ok. “Agora vamos fazer três séries de saudação ao sol”.
E aí veio a pauleira. Flexão de braço, sustentação do tronco, alongamento das pernas e do quadril, força no abdômen. Penei como sempre, e como sempre tive os insights que costumo ter duas vezes por semana e depois esqueço. Enquanto estava lá, ralando e argumentando com os meus músculos que eles podem, sim, cumprir aquela rotina de exercícios, de novo me dei conta do óbvio: é muito tentador, sempre, fugir das dificuldades. Seria muito mais fácil acordar com preguiça e simplesmente matar a aula. Ou desistir logo de realizar sonhos que insistem em não se concretizarem. Mas yoga, de certa forma, também é luta e disciplina. E desafio. Como na vida.

sábado, 16 de julho de 2011

Começo a entender: no FB todo mundo quer parecer cool e engraçadinho. No twitter, antenado e bem informado. No Instagram, artisssta. E eu ainda querendo parecer apenas humana. Bobinha.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um tal de Santuário do Vampiro começa a me seguir no twitter. Compro alho?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A bela menina na (gasp) USP




E a bela menina ainda dá o que falar. Literalmente. Acabo de ser convidada para o IX Encontro Regional Sudeste de História Oral, que acontecerá de 16 a 18 de agosto, na USP. Participarei da mesa "História oral, depoimentos e mídia", que pretende discutir as várias possibilidades de difusão de histórias orais por meio de recursos como arquivos, sites, filmes, livros. Por enquanto, tenho como colegas de debate Ana Maria Mauad (UFF) e Karen Worcman (Museu da Pessoa). A partir da minha experiência com a biografia da Ana Karina, falarei sobre a história oral sob o ponto de vista do mercado editorial.

Quer dizer, ao menos é isso o que espero. O que não lembrei, antes de aceitar impulsivamente o convite, é que tenho certo pânico de falar em público. Da última vez que colocaram um microfone na minha frente e me pediram para falar sobre o mesmo livro, meu coração quis escapulir pela boca e minha voz ficou falha e covarde. Enquanto tentava falar de maneira mais ou menos inteligível, ouvi uma mulher comentar, do outro lado do auditório: “Nossa, ela tá roxa!”

E agora, gente, o que faço? Tenho pouco tempo, portanto não adianta sugerirem terapia. Só se for de choque. Hipnose também não me anima. Tenho medo de não voltar. Ou voltar tagarela. Odeio tagarelas. Pensei em três soluções:

1)Pedir as gotinhas de Rivotril da Ana emprestadas
2)Pedir as gotinhas de Rivotril da Ana emprestadas
3)Pedir as gotinhas de Rivotril da Ana emprestadas

Sim, o desespero mina a minha criatividade na mesma proporção que uma platéia derruba o meu raciocínio.
Acudam. Aceito sugestões, conselhos, curandeiros e simpatias. Mas sejam discretos e não contem sobre esse apelo para o organizador do evento, o jornalista, pesquisador e produtor cultural Ricardo Santhiago. Foi ele quem me convidou para a mesa, dois anos depois de ter escrito, para a Revista Oralidades, a melhor análise sobre o meu trabalho que já li até hoje. Falei sobre o ensaio aqui, no post Deus e a bela menina. Até então, nunca alguém havia me explicado tão bem o que eu faço. Aprendi várias coisas sobre o meu processo criativo, sobre o meu texto e sobre mim mesma. Só não aprendi a falar sobre tudo isso. So-cor-ro.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sigam-me no twitterrrrrrrr

Agora também estou no twitter, cambada. Para quem está acostumada ao escreve escreve diário, lançar lá uma frase só é uma delícia, principalmente quando ainda não há seguidores e, portanto, nenhuma responsabilidade. Dá até medo de ficar adicta e perder as frases para o vício.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Quem não assistiu Mulher Invisível ontem... Já para o youtube!

sábado, 2 de julho de 2011

Facebook V

Não é por nada não, mas ficar dando bom dia e boa tarde no FB não é um pouco demais? Afe.