Para não dizerem que não falei de flores (é duro ser blogueira), começa aqui uma semana de poesia. O primeiro sarau é hoje. Estão todos convidados. Aí vai:
Corpo distendido
O não dito
Pelo dito.
Enquanto pêlos
Eriçados
Agitam sutilmente
Braços cansados,
Ombros fundos
Estalam dores
E também cores.
Estranha mistura,
A vida.
Enquanto dura,
Eriça, dói, colore
E afunda.
O ovo está vazio?
Quebrada a casca?
Perdida a gema?
Ficamos com a clara?
Até onde a perna vai
Sem que o braço a alcance?
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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