quarta-feira, 27 de julho de 2011

Azulzinho



“Inspira e imagina uma luz azul clara envolvendo todas as vértebras da sua coluna.” Imaginei. “Inspira e agora deixa essa luz harmonizar todo o seu corpo e todos os seus chakras.” Deixei, mesmo sem saber exatamente onde eles ficam, os tais chakras. “Usa essa luz para harmonizar todos os seus corpos: físico, mental e espiritual”. Usei um céu de azul lavado e de fato arrumei a casa depois de uma noite difícil. “Inspira, abre o peito, coração pra frente”. Ok. “Agora vamos fazer três séries de saudação ao sol”.
E aí veio a pauleira. Flexão de braço, sustentação do tronco, alongamento das pernas e do quadril, força no abdômen. Penei como sempre, e como sempre tive os insights que costumo ter duas vezes por semana e depois esqueço. Enquanto estava lá, ralando e argumentando com os meus músculos que eles podem, sim, cumprir aquela rotina de exercícios, de novo me dei conta do óbvio: é muito tentador, sempre, fugir das dificuldades. Seria muito mais fácil acordar com preguiça e simplesmente matar a aula. Ou desistir logo de realizar sonhos que insistem em não se concretizarem. Mas yoga, de certa forma, também é luta e disciplina. E desafio. Como na vida.

3 comentários:

Anônimo disse...

Acho que eu deveria fazer Yoga... Bj
Celia

Uschi disse...

Maravilha!
Uschi

Cintia disse...

E isso ai, Carlinha, no pain no gain. Bjos.