sábado, 1 de outubro de 2011

VIP, eu?



Totia Meirelles. Bruno Mazzeo. Marcius Melhem. Maria Paula. Claudio Manoel. Ingrid Guimarães. Helena Ranaldi. Jorge Espírito Santo. Claude Troigros. Sidney Resende (ahá, peguei vocês, esse não é mas devia ser celebridade, porque estamos falando do melhor radialista do país, inacreditavelmente destronado na CBN pela Lucia Hipólito, que pode ser ótima comentarista política, mas como âncora é uma tristeza). Continuemos: Carla Mühlhaus. Leandro Assis. Sim, meninos, vipamos. Fui convidada para o camarote por um dos produtores do festival e cheguei lá excrusiva, com adesivo no carro, pulseirinha e um guarda-costas que também ando chamando às vezes de marido.

Andamos pra lá e pra cá, tomamos coca-cola (estávamos de carro, crianças), experimentamos o Buffet do Aquim, fomos e voltamos do varandão seletivo várias vezes. Numa dessas, aliás, tive a certeza de que o elitismo não tem limites. Dentro de uma área VIP, onde a pulseira é presa com uma máquina que parece querer checar a elegância da nossa pressão arterial, existia uma área...mais VIP ainda! Procurando por poltronas, fiz menção de entrar num curralzinho cheio delas, brancas, gordas e convidativas, mas bastou um olhar gelado do segurança em minha direção para eu gingar o quadril e fingir que errara o caminho em direção ao simpático gramadinho sintético ali adiante – onde sentei de pernas cruzadas, bem blasé. Eu, hein.

Decidimos então ver o povo, a galera, a crowd. Fomos até a ultra patrocinada Rock Street, passeamos, vimos as famílias espalhadas pelo gramado, desta vez comunitário, e o clima alto astral do mundo lá fora. Perto do show do Jamiroquai, trocamos de universo de novo, tentando formar uma opinião sobre qual seria o mundo melhor. Bom, descobri que os VIPS não se dão muito ao trabalho de bater palmas. Também dançam mais discretamente, que deve ser para não chamar a atenção dos jornalistas. Bebem bastante como os mortais, e mais não pude saber porque já estava vidrada no Stevie Wonder e seu show incrível, cheio de interação com platéia, com direito a Garota de Ipanema e tudo. Eu mesma interagi muito, já sentada no sofá de casa, com os pés pra cima e livres do engarrafamento, televisão animadíssima e sanduichinho no colo. Achei super VIP.

Um comentário:

Ana Karina de Montreuil disse...

miapedAdoreiiiiiiiiiiii
Em um surto comprei ingresso p dois dias ,o surto passou,vendi os ingressos.
Acredita q fiquei c medo?
Pois eh e no unico dia q meu querido papai tentou me dar esse tal VIP do VIP eu nao atendi o telefone ,pq nao atendo tel fixo.Minha unica oportunidade de ficar super VIP e ia ate poder sentar nas tais almofadas q vc disse.Acho q a galera se diverte muito mais.
Por hora ver de casa esta sendo otimo ,mas ainda deixei um ingresso p o ultimo dia ,vai q mudo de ideia ne rrsrsrs
bjooos